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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rascunhos de dias corridos

Amargas como o fel são minhas palavras e insensato meu coração
que ainda preserva sonhos antigos, e erros cometidos
Indiferente são meus pensamentos e a misericórdia não mora mais em mim
Cauterizo feridas antes que os tempo as cure, pois a dor da cura já se tornou insuportável
Protejo minha sombra para que nao seja pisada pelos que andam ao meu lado
Fortaleza de indiferença que não tolera ser afrontada reagindo e abandonando seus inimigos
Fortaleza ainda que melancólica se mostra em sua falsa beleza, que canta uma melodia agradável, esconde os sons de suas masmorras profundas

As folhas não podem cair de uma arvore que nunca existiu.
Uma estrela cadente não dura tempo suficiente para se tornar uma lembrança.

4 comentários:

  1. As folhar podem cair de uma arvore que sempre existiu, mas a gente nunca percebeu, essa que está proximo a você, e que, sutilmente te faz viver.

    ninguem te contou, estrelas cadentes não existe.
    Só os tolos, os mesmo que acreditam no amor, acreditam em estrelas cadentes.

    me lembro de ter visto 3 estrelas enquanto amei, sempre fiz o mesmo pedido.

    as feridas vão cicatrizar, juro.

    ouça a musica: Altar particular- maria gadú.

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  2. Só as árvores tolas deixam cair suas folhas, dando falsas esperança para aquele que moram em suas raízes.

    Folhas distraem, encobrem o caminho, sujando o nosso quintal.

    Se as estrelas cadentes só podem ser vistas por quem acredita no amor,então o que vi, foi apenas uma o brilho de um olhar.

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  3. caraaaamba! Raphael,escreve logo um livro! pirei com essas palavras \õ/

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  4. Cauterizo feridas antes que os tempo as cure, pois a dor da cura já se tornou insuportável

    muito lindo isso..

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