Páginas

sábado, 15 de maio de 2010

Difícil de acreditar

que o que escreveu em seu coração, para todos os seus amores, paixões e até ilusões, poderá ser quardado em apenas um baú pulsante até o fim de seus dias.

E sendo o amanha inconstante, o que escreveu continuará lá, amarelado com o tempo,perdendo até mesmo algumas folhas,mais no fim, você irá reler cada palavra escrita aqui e mais algumas, para um outro alguém que manterá viva cada palavra escrita, até o fim de seus dias, discordando sempre da inconstância de um amanha.

Não duvides que não a um baú pulsante para suas cartas de amor, para suas declarações lidas e relidas em sua mente, que esperam apenas um alguém para serem entregues.

Apenas duvide da vida, que grita em seus ouvidos a realidade, pois ela sabe que se descobrimos a forçá que temos,poderemos enfim acreditar no impossível, deixando em fim de ouvir os gritos da realidade.

3 comentários:

  1. Me lembrou isso, que escreveram para mim uma vez.E ainda dói um pouco ler, assim como eu senti uma pontadinha lendo esse texto de passados que é o seu.

    "Acho tão irônico como nossas despedidas fazem com que a gente pense em jogar tudo pro alto, tudo pro alto por amar demais. Ainda se fosse tão fácil lembrar que atrás desses oito meses houveram outros oito meses, e que atrás desses houveram ainda outros quase oito meses. Se fosse tão fácil entender que só é tão ruim por ser tão bom. Mas nada mudaria; ainda acho que de qualquer forma eu estaria aqui, esperando você. Volta logo"

    ResponderExcluir
  2. Já dizia o poeta: "Leia-me, não me deixes morrer!"
    O que nos vivifica, a nós escritores, são os nossos textos, nossas palavras de desabafos e amores, paixões, crenças, vidas...
    Ah, o que a vida nos nega, o que a realidade nos retira, podemos encontrar nas nossas expressões, nossas palavras, nossos "baús pulsantes que esperam um alma para entregar-lhe gratuitamente este tesouro..."

    ResponderExcluir