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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pensamentos

A cada minuto que passo longe do meu jardim, sinto a dor de cada pétala que cai de meus sonhos.
A cada temporada que passo em meu jardim percebo que falta uma rosa, pois fora arrancada ou veio a morrer.

Ainda não tenho meu coração.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cuidando de Rosas


A sua vida se tornou mais forte do que a minha, me forçando a abandonar a minha, deixando para traz meus planos para poder cuidar de sua frágil e delicada flor, me roubando as palavras, deixando guardado meu coração de tinta.


Estarei de volta assim que recupera lo.


'Ninguém nunca venceu batalhas com lágrimas' Lagarta azul. Alice no Pais das Maravilhas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ao seu coração.

Querida e amada irmã,
Respondo esta carta com a mesma dor que deves estar sentindo em seu peito, sinto não poder estar ai junto a ti, sem poder enxugar suas lágrimas e confortar seu coração o colocando junto ao meu.
Sua dor traz lágrimas aos meus olhos e dor amo meu coração pois temos o mesmo sangue e nascemos de um mesmo amor.
Quero lhe acariciar o rosto com minhas palavras te abraçando com minhas frases e te beijando o rosto com a tinta que toca este papel que um dia já fora solitário e agora ficará eternamente marcado.
Com a minha pouca idade, não entendo como alguém pode ser tão incentivem com alguém que um dia declarou que amava e cativou seu coração, possa abandonar desta forma tão fria um ser tão amável como Você minha irmã amada. Ainda não entendendo os porquês, peço que busque estas respostas, e se ele não as te der, também peso que o perdoe pois não sabes o que sente.
Sei que é dolorido o que peço, mais sei que é o que deseja e sei que perdoa lo será a cura para sua alma, temos o mesmo coração e mesmo distante sinto a sua dor.
Quanto te ver novamente, espero que estajas curada e a cicatriz que se formou em seu peito não tenha impedido o seu coração de bater.
Quero te dizer também que depois de ler suas palavras, estou tentando viver o máximo de meus dias, estou tirando os sonhos que estavam guardado, colocando os no sol a cada dia, os realizando e escrevendo uma nova história a cada dia. Sinto por você não ter vivido o máximo de seus 18 primeiros anos, mais quero te dizer que ainda a tempo de vive los, pois a vida se renova a cada dia e a força de nosso coração é mais forte que a força que nos traga.
Tens força para viver uma vida plena, mesmo em meio a muitas responsabilidades, e quando elas se tornarem mais fortes que você, estarei sempre aqui para te confortar e te dar a força que me deste.
O mesmo vento que me trouxe seus beijos e abraços, retorna em forma de palavras quentes como um beijo e confortantes como um abraço.
Te amo e sempre estarei com você.
Texto escrito inspirado no Post Revelando sentimentos .

Escolhas amargas.

Quando uma semente, por acidente, cai em nosso jardim fechado, e dela nasce uma linda rosa, que resiste a sequidão de nosso terra, suas cores ofuscam nossos olhos,e sentados diante dela, esperamos até que ela seque, trazendo novamente paz a nosso árido jardim de espinhos.
Murei meu jardim pois cansei de replantar minhas rosas, que a cada pessoa que deixava entrar, pisoteava e sem se importar, ia embora, me deixando despedaçada em meio a espinhos.
Murei e deixei que os espinhos crescessem, secando a terra e sufocando flores que não tenho mais paciência de cuidar.
Deixei que os espinhos crescesse, para machucar os que se atreveram a pular os meus muros, derramando seu sangue alimentando as cicatrizes de meu jardim.
Hoje não acredito mais nas cores das rosas, pois difíceis de cuidar, e de tão delicadas, morrem facilmente.
A paz e o silencio de meu jardim me acalma, sua densa névoa me esconde de olhos intrusos que insistem e queres olhar por sobre meus muros, fazendo os desistir de me encontrar.
Se um dia o vento soprar, meus mudos caírem e a névoa for dissipada, já estarei encoberta por meus espinhos que sufocaram a pequena rosa que um dia solitária embelezava aquele lugar árido, sobrevivendo de pequenas migalhas que jorravam por sobre o muro.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

41ª edição -

Por traz de seus olhos.

Correndo por entre as folhagens, sentindo o vento em seu rosto e o manso sol que esquentava sua fase, distraiu-se e tropeçou em uma grande raiz que surgira do chão. Caiu em meio a folhas secas e galhos retorcidos, ainda assustada com o tombo que tinha levado, ainda deitada enxergou uma pequena lagarta que a olhava fixamente, apoiada em um fino galho de um arbusto. Seus olhos se prendem em suas cores e em seu pequenos olhos que gritavam para ela, a lagarta vendo que chamara sua atenção, sussurrou em um tom melancólico uma curta frase -E se você me conhecesse de verdade - , seu coração não acreditara no que tinha escutado, pois seus olhos traziam a imagem do impossível. Tomando novamente as rédeas de suas emoções, entendeu o que a lagarta gritava em seus olhos e resumira em palavras, levantou a sua mão e com seus finos dedos a tocou, vendo que nada acontecera, se levanto, se limpou e continuou seu caminho. Depois de alguns passos, um vento forte soprara em suas costas jogando seus cabelos em seu rosto, um cheiro de rosas se espalhara no ar, com o coração a palpitar, criou coragem em se virar a olhar o que brilhava atrás de si.
Virando, a luz ofuscou seus olhos e entre seus dedos viu algo celestial, asas de penas brancas que se juntavam a um longo e forte dorso de um cavalo alvo como a neve, de crina e calda dourados, que de tão cumpridas, tocam o chão.
Olhava fixamente para ela, balançando sua calda e guardando suas assas em seu dorso, parado ali diante dela, o silencio os dominou, ela olhava ainda não acreditando no que via, pois o impossível acontecera diante de seus olhos.
Então olhando aqueles olhos negros como a noite, entendeu que seu leve toque revelou seu interesse em descobrir o que aquela pequena lagarta escondia em seus olhos. Percebendo que descobrira o que estava diante dela, se aproximou o tocando com os mesmos sentimentos que tinha tocado antes. Vendo que ela ainda queria conhecer mais, se inclinou a convidando para que o montasse.Atendendo a seu convites, galopou por entre as nuvens e nunca mais foi vista onde morava.
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Viajei legal né !!!!!!1

Lembranças

Quero te ver novamente
Quero ter você novamente perto de mim
Sei que é errado clamar por você
Sei que me transformo em um mostro
Cada vez que penso em te ter novamente.
Mais ainda quero olhar em teus olhos
Tocar em sua pele macia e me deleitar em teus lábios.
Clamo por ti, pois sei que ainda vives em meus pensamentos
Vives em minhas lembranças
Pois um dia fez o meu coração bater
Trazendo vida a minha alma.
Vejo suas fotos e percebo que continuou seu caminho
Sem resquícios de minha presença em sua história
Minha vida se secou ,quando suas palavras jogaram em meu rosto a verdade de um ato impensado, movido por um coração inocente e outro insensato.
Sei que nada irá mudar em ti, me deixando preso em um dia que já foi esquecido por ti.
ps. Meramente palavras, nada real !

O tema da 27ª Edição: aos 18

A ansiedade de querer os presentes que esta idade nos dará, nos entorpece, escondendo de nós a a beleza de uma infância e a maravilha que foi nossa adolescência.
Nos fazendo buscar um número que somado a nós, nos trará a felicidade, e nos sentindo machucados pelos anos passados nos entregamos a nesta busca.
Nos esquecemos das responsabilidades, das lutas e cobranças que viram junto com uma carta e a abertura de novos caminhos e escolhas que entregues na nossa mão poderemos caminhas finalmente sozinhos.
E finalmente quando chegamos no numero que almejamos, descobrimos que já não temos ele, pois passara muito rápido, fora escondido pela vida e um novo numero já fora entregue a nós, olhamos para ele desejando voltar aos problemas de nosso passado.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dias reais

Estes dias a realidade de seus olhos e a força de suas palavras me sugaram para fora de meu mundo, não podendo retornar até que palavras acalmassem seu coração.
Estes dias, o vento soprou tirando a poeira acumulada em meu coração, pude então ler para ti as estas palavras que a muito tempo não sabia como as entregar, lavadas com lágrimas e em um choro contido e escondidos em nosso lugar seguro as entreguei.
Deitado em seu colo, ouvi suas dores e medos, que escondidos, se revelaram a mim, palavras que se cruzaram com as minhas e formaram lindo texto de paz.
Alivio de saber o que pensas e de lavado minhas palavras diante de ti, mostrei quanto amor sinto e quanto medo tenho de te fazer sofrer.
Temos um mesmo horizonte hoje que ainda permanece distante, mais agora olhamos com os mesmo olhos para ele.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Edição Conto\História

No verão era voluntária de um abrigo de velhos em minha cidade, ajudava nas atividades de trabalhos manuais, e sempre conheci muitas pessoas que também ajudavam no abrigo.
Neste verão tinha conhecido um rapas que nunca tinha visto, era novo na cidade e ajudava na cozinha, era muito talentoso e gostava de criar pratos novos e noites temáticas para todos no abrigo.
Passamos muitas horas juntos no abrigo e aos poucos fora dele, ele falava de sonhos e um futuro meio distante ao meu ver, mais sempre o incentivava a tentar alcançá lo.
Um dia quando o verão já estava terminando, sabia que não o veria com tanta frequência ou somente no outro verão, pois morava em outra cidade mais no interior, vi uma oportunidade de tentar ajuda-lo, pois o dono de um restaurante famoso na capital veio jantar em minha casa a convite de meu pai que o conhecia de uma de suas muitas viagens, resolvi comentar com ele que conhecia um novo talento da cozinha e perguntei se queria conhece-lo, arrisquei, mais porque não tentar.
No outro dia apresentei o rapas ao senhor já de idade e conversaram por horas, depois de muitos pratos e sobremesas deliciosos que experimentei uma por uma, o senhor o convidou para estudar culinária na capital, ele aceitou na hora e no outro dia já estava embarcando.
Na despedida, me agradeceu e falou que tornaria a vela no outro verão, pois voltaria para ajudar no abrigo que aprendeu amar.
As estações passaram trazendo de volta o verão que me contou que tinha o perdido durante o inverno e não conseguiu encontra-lo.
Muitas outras estações se passaram e um dia vi um rosto conhecido em uma revita, e me lembrei do rapas sonhador de um verão passado, ele tinha realmente se perdido, o gelo de seu coração transparência em seus olhos e nas suas palavras estampadas na revista.
Alcançou o seus sonhos, mais perdeu a sua alma.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Edição Visual


Erros do passado.

Andando pelo jardim, admirava as flores que decoravam a moldura de que hoje se tornaria um belo quadro, o altar resplandecia em um branco que se manchava de dourado por um sol que se recolhia em seu horizonte.
Meu coração palpitava a medida que meus pensamentos me mostravam o quão perto estava de me tornar um com a pessoa que amava.
Sorrisos vinham ao meu encontro, palavras que alegravam meu coração, entravam por meus ouvis forrados por uma doce melodia de um piano.
A ansiedade molhava minhas mão, tornava a espera sufocante, dentro de um colarinho que me apertava, queria ver meu anjo, poder tocá lo e declarar o meu amos que transformara em um anel dourado.
Indo para o protão de onde os convidados entravam, vi a imagem da tristeza, que se desfasara em um rosto de criança, trazida por parentes que a muito não os via.
Sabendo o motivo desta tristeza, encontrei, antes que entrasse pelo portão, um 'oi ' triste e vazio, emoldurado em um leve sorriso , cortou meu coração.
Seus olhos, já esboçavam uma lágrima, se escondiam em uma fase triste e cabisbaixa, olhava para baixo, não querendo revelar seu olhar, pois sabia que entenderia seu clamor.
Um 'oi ' rouco e temeroso, saiu de minha boca já seca no que poderia dizer aquele pequeno anjo que pegara minhas mão, me fazendo temer, trazendo um frio a meu estomago e medo a minha alma.Mão frias e tremulas, seguravam firme a minha mão, seu rosto ainda voltado para o chão, mais frágil e triste.
Uma voz tremula e triste se fez ouvir, acalmando meu coração, logo meus olhos encontraram os seus e um sorriso ainda triste enfeitara seu rosto já manchado por uma lágrima que escapara de seus olhos e escorrera por sua fase angelical.Por fim, meu coração fora perdoado e minha alma novamente podia descansar aliviada nos braços de quem amava.Sabia que aquela doce menina, não seris mais a mesma, pois deixei em seu coração uma cicatriz, tornando o um pouco mais duro para a vida que vinha pela frente.

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Tema - Censura - 82º semana

Cuidamos de nossos pensamentos para que não escapem sem antes serem pesados e medidos, os colocando em formas que ganhamos do passado.
Entregamos as palavras nas mãos do censo, deixando mais leves e fáceis de serem carregadas, sem trazer mais peso as nossas costas cansadas.
Norteamos as ideias para que nos levem a caminhos mais tranquilos, aliviando nossos pés que se cansaram das pedras de outros caminhos.
Sussurro ao nosso coração que gere menos sentimentos, que não os misture as palavras que caem em seu interior, e que não os jogue para fora sem antes passas pela razão.
Usamos amarras para conter seus batimentos, a medida que os olhos e ouvidos o fustigam com suas ideias pontiagudos.
Retiramos os sonhos que obstruem a realidade de entrar em nossos pensamentos, tornando seco e árido, matando as semente de novas ideias que brotariam em nossas mãos.
Amordaçadas nossa boca com o medo, tapamos nossos ouvidos com a vergonha, escondemos nossos olhos atrás da covardia e nos tornamos seres amáveis e sem vida.

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7º Edição do Palavras Mil


Menina Amada

Fico aqui sentado diante de ti, pensando e me perguntando, como um ser tão decidido, segura de si, muitas vezes autoritária, mando-na, dona de seus sonhos, segura de seus caminhos, perfeita em tudo que faz, pode se transformar neste ser que diante de mim se derrama no dedilhar de meus dedos.

Não entendo como uma mulher pode se transformar em menina tão delicada, deitada com os pé para cima, apoiando o queixo com as mãos, espremendo sua bochechas com os dedos, se tornando cada vez mais menina.

Não entendo como pode se perder em um sentimento tão sem lógica, sem limite,sem garantida volta ou de um final feliz.

Seu olhar se entregou, sua alma se mostrou na menina de seus olhos, que dança ao som de meus dedos.

Como podes se entregar assim, como pode se transformar neste ser inocente e apaixonado, vulnerável a os acordes de minhas doces notas.

Fico tentando lembras o que eu fiz, o que eu tenho, para merecer seu amor, que poderes me deu para com apenas minha presença,poder derrubar suas defesas.

Mostraste para mim o caminho do seu coração, e sem receio algum confiaste a chave de seus pensamentos e sonhos.

Fiz morada em seu peito, nele me deleito, delicio os favos de mel que escorrem se sua boca e adormeço ao som de sua voz.

Meus pensamentos correm pelos seus olhos e saem de minha boca, alimentando seus anseios de menina que deseja ser cuidada pela pessoa amada.

Menina que conheci mulher, que tomei para mim guardando em meu coração a levarei para o resto de meus dias.

Ao fim de meus pensamentos, calo meus dedos e me perdendo em seu sorriso, me jogo em seus braços me tornando agora menino.

Post para o blog Palavras Mil

sábado, 17 de abril de 2010

Tente entender.


Sei que não entende porque sumi,minhas razoes não trazem respostas as suas perguntas, elas apenas te trarão mais sofrimento. Sinto a sua falta, sua presença me acalmava o coração, trazia paz a minha alma, sinto falta de seu ombro que muitas vezes derramei meu coração e de suas palavras amáveis e cheias de sabedoria. Não quero que sofras, sei que não entende os motivos que me levaram para longe de ti, tirando de sua face o sorriso que amava.
Ainda não entendo meus sentimentos, não consigo entender o que meu coração grita em meu peito, as palavras se misturaram a sentimentos e por isto me calo, pois para mim elas serão mentira aos meus ouvidos, podendo trazer mais tristeza ao seu coração.
Suas lágrimas ferem meu coração,que se recusa a traduzir meus sentimentos, que se recusa a te libertar de teu sofrimento.
Tentei voltar ao que era, pois senti falta de sua presença,tentei não transparecer o passado, escondendo atrás de meus sorrisos e brincadeiras que te fazem sorrir, mais a angustia de não revelar o conflito dentro de meu peito foi mais forte do que eu, e mais uma vez te deixei.

Não posso ser seu amigo, pois sei que me amas, não posso ser seu amante pois não sei se te amo.
Peço que não me esperes, pois não quero que sofras por alguém que não entende seu próprio eu. Quero que sejas feliz, mesmo sabendo que quando tiver as respostas para suas perguntas, poderá ser muito tarde para entrega-las a ti.

Edição temática Fofoca

Palavras correm pelos corredores,carregadas pelas línguas afiadas de quem não se importa com a verdade.
Corre em meio as vozes que sussurram palavras trazidas por um vento frio e desolador.
Sussurro que se espalham, ecoando em corações vazios
Espalham palavras, misturando-as com a imaginação de mentes vazias.
Mistura que escorre, contaminando a verdade e envenenando o que um dia poderia se tornar real.
Contaminando os corações de quem se importa com o dono das palavras, que muitas vezes não tem mais tempo de cura-las com a verdade.
Devemos engolir palavras que chegam em nossos ouvidos e descem para nossa boca, pois digerindo-as saberemos o que realmente fazer com elas.

Uma palavra se torna frase
Uma frase se torna um conto
Um conto se torna uma história
Uma história se torna um livro
Um livro se torna um filme
Que por fim se tornará verdade

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Desenhamos com palavras para que ninguém nos entenda.
Escondemos sentimentos em nossas frases para que ninguém as encontre,e fugimos de quem já aprendeu a nos ler.

Acreditar




É difícil acreditar que depois de uma noite escura, sem lua e sem estrelas o dia não venha encoberto por nuvens de chuva e um vento frio.
Acreditamos que o sol romperá as nuvens,ou queremos a creditar, pois é duro permanecer exposto ao frio e a chuva, esperando que o sol venha, sem desejarmos voltar na nossa local de descanso.
Permanecer exposto nos fará adoecermos e ficará cada fez mais difícil permanecer ali,diante de algo que não depende de nós.
Palavras roucas se ouvem, quando as forças se esvaem se nossos corpos, e ajoelhados clamamos pelo sol, que esperou que nosso coração parasse de lutar e finalmente chamasse por um único raio se sol.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sorrisos e Abraços


Um sorriso nunca vai substituir um abraço, mais um abraço pode substituir um sorriso.

Um abraço sempre leva a um sorriso, mais um sorriso nem sempre leva a um abraço.

Busque seus sorrisos sem abraço, para que um dia quando for abraçada, este te faça sorrir.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

6ª Edição - Sombras de uma alma.

Foto retirada Tumblr


Alma aprisionada em corpos quase sem vida.
Alma que se debate em um peito já cansado de bater.
Alma que corre em meio a lembranças de um tempo distante.
Alma que se desespera vendo que nada que fizer poderá liberta la.
Alma sufocada pelo silencio de pés que já não podem cantar sua melodia.
Alma que se agarra a mão agora tremulas, na tentativa de conduzi las as suas lembranças.
Alma que o tempo transforma em sombras encurvadas, frágeis e tremulas diante de cada amanhecer.
Alma que desaparece em meio a escuridão de um quarto e uma mente já vazia.
Alma que se desfalece no silencio de um coração que adormece em um leito de saudade.
Post para 6º edição do blog Mil palavras

terça-feira, 13 de abril de 2010


Ela nunca tinha visto um campo tão lindo, o sol ainda fraco, tocava seu rosto e aquecia suas bochechas rosadas de um vendo ainda gelado. Sua presença a fez tremer sentiu seu rosto queimar, e já não podia esconder, pois suas mãos tremulas gritavam seus pensamentos. Não sabia agora o que admirar, seus olhos corriam os campos, terminando sempre em seu desejo, as vozes de seus amigos e o barulho do ónibus indo embora, já não se fazia ouvir, seu coração ensurdeceu seus ouvidos e sua mente se tornou cativa na imagem que seus olhos traziam ao seu coração. Segundos de pura alegria interrompidos por uma bola que a certara sua cabeça, jogando a no chão, tudo escureceu, não sentia nada, devagar abriu seus olhos, vendo rostos turvos e expressões de espanto, sua mente ainda perdida em meio a dor que apertava seus cabeça. Continuava deitada, olhando as pessoas, ainda tentando entender o que tinha acontecido, em meio ao turbilhão de olhos esbugalhados, dois olhos verdes se destacaram, seu coração palpitava, uma mão firme mais delicada se estendeu, e foi segura por outra, tremula e fria. A Dor sumia a medida que se aproximava de um rosto a muito desejado. Sabia que tudo que desejava estava cada vez mais perto, ficando de pé diante de um sonho, ouvira um anjo se desculpando da melhor coisa que já acontecera em sua melancólica vida. Ainda dispersa em seus pensamentos, se limpou e com uma voz tremula, agradeceu, e inerte viu seu anjo se afastar levado em com sigo seu coração.

Post para Bloinquês desta semana.

Ela já cansada de caminhar
Clamou ao vento que a levasse
Já não tinha nada que a prende se em seu caminho

Esperou que uma leve brisa tocasse seu rosto
Largou suas coisas
Se entregou nos braços do vento

Que a levou para longe de seus pensamentos
Longe de seus próprio eu
Se entregou e desapareceu

Se tornando apenas uma lembrança
Para aqueles que sabiam que ela existia

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Clamor


Clamo por palavras,quero entender para onde elas foram
Perdi minhas palavras em algum canto, em alguma esquina as perdi.
Busco por elas , clamo para que elas voltem ao meu peito.
Por que tiraste as minhas palavras
Por que não deixas que meus sentimentos sejam jogados para fora
Por que confunde meus pensamento me deixando perdido em meio a sentimentos e pensamentos que não consigo mais ler.
Por que me deixas aqui parado, sem saber para onde ir, sem poder sonhas, sem poder poder ser, me limitando a viver apenas parte do que sou.
Me liberte do que sou, traga de volte meus sonhos, mostre um novo caminho, me deixe viver.
O que tenho que fazer para tela de volta, o que tenho que aprender para poder vive-la novamente, o que quer que eu diga
Meu coração clama por ti, já se derramou, já não aquenta mais não poder bater.
Clamo que me enchas de uma nova tinta, de novas palavras e me de um novo caminho para seguir.

sábado, 10 de abril de 2010

Um post diferente.

Hoje vou fazer a propaganda do blog de minha esposa, que tem muitas ideias e coisa muilo legais na cabeça, que publicou seu primeiro post hoje, e vai ter muito mais .
Dem uma passada lá, pois lá tem De tudo um pouco...

http://perolasesaltoalto.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hoje demorei a dormir, estive visitando muitos jardins, não percebendo que a mais bela flor adormecia ao meu lado.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O que escorre de meus dedos congelados pelo frio de um outono chuvoso, não se transformará no que quero, pois a tinta de meu coração se secou com a força de suas palavras.

Como estou

Desculpe ter abandonado vcs meus queridos fantasmas é que nestes ultimos dias, não ando muito bem, pois é dificil estar aqui quando o mundo lá fora se torna mais forte.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pensamentos devem ser escritos, aliviam o peito, como palavras devem ser ditas para aliviar nossos pensamentos. Se erramos ao falar, ao expressar nossos pensamentos em palavras,pelo menos tentamos e agora sabemos que pensamentos mudar. Se piorou, agora podemos correr atrás para mudar, pois antes, não sabíamos que estávamos errados.

O tempo dissipa palavras erradas.

domingo, 4 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010


De onde estou, vejo os pássaros, dando seus rasantes, suas piruetas e rodopios no céu, mergulhos grandiosos, e subidas que mau posso velos.

De onde estou, vejo encararem um precipício, ficam na beira, olham para frente e simplesmente saltam para o nada, como se o algo os chama se.

De onde estou, vejo suas assas, que se abrem sustentando seu corpo frágeis, que junto com seus corações batem os impulsionando para cada vez mais alto, grandiosas asas que os levam para longe.

De onde estou, vejo que nunca estão só, voam em bando, amontoados em poleiros altos, cantando uma mesma canção

De onde estou, vejo como deve ser maravilhoso ser um como vocês.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Por não saber o que sentimos,fazemos vocês sofrerem,somos inconstantes quando não sabemos o que se passa em nosso coração, muitas vezes as amamos tanto que este sentimento ocupa nossa mente e confunde nossa lógica, saindo de nossa boca confuso e muitas vezes incoerente aos seus ouvidos, e percebendo isto, nos calamos, mesmo sabendo que isto trará mais sofrimento ao coração de quem amamos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010




Abril que traz o outono, que molha os dias, derruba as folhas.
Mais 29 dias de um doce e melancólico Abril.


Admiro os pássaros que podem voar.