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terça-feira, 28 de julho de 2009

Até o fim desta semana sei o que vai acontecer depois futuro incerto, chega a ser sombrio, mais a esperança dura até novembro, depois quem sabe.
Esperança multiplicada por dois, se um não der o outro vai, se não der para os dois, daí a coisa fica feia, daí não quero nem pensar.
O hoje é feito de cansaço, medo e esperança, não mais de sonhos, pois eles só poderão se realizar no futuro e não no hoje ou amanha.

Casas Silenciosas

Temos bocas mais não falamos o que devíamos.
Temos ouvidos e não ouvimos o que temos que ouvir
Casa silenciosa
Casa de mudos e surdos
Casa em meio a uma paz hipócrita, egoísta e medrosa.
Filtramos que falamos e ouvimos, rastreamos cada palavra.
Tentar minimizar o sofrimento, isto é o que nos regi.
Caminhos mais fáceis, mais largos, sem espinhos e esbarroes.
Sem termos que nos mostrar como nos realmente somos
E ao que somos, sabemos como somos.
Em meio as mascaras pintadas durante a vida, sabemos como é o nosso rosto
Rosto que até uma parte da infância víamos no espelho
Rosto tampado no momento quem o hoje se torna insuportável e para não mais sofremos ocultamos.
Ocultamos uma lagrima, um sorriso, um hematoma.
Mascaras que travam nossas bocas e ensurdecem nossos ouvidos, filtram nossos pensamentos, e entorpecem a nossa alma.

Moramos todos em casas silenciosas.

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