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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Preencher !

A incompreendido amor, que inconsolado vagueia pelo vale das lágrimas, tentando entender o porquê das palavras do vale, que se torna mais profundo e distante a medida que tento entender o que sentes por mim. 

Nada preenche melhor nosso vale do que palavras certas.

2 comentários:

  1. Alguns vales se formam nas melhores planícies. E acho que isso é o pior: o estranhamento, aquele conhecer vazio, aquele desconforto com o que um dia lhe foi confortável.
    A gente nunca pode descobrir o que o outro sente por nós, porque somos feitos de fraquezas, medos e sentimentos reprimidos. E talvez assim seja o modo certo, uma vez que quando a gente descobre o que o outro sente, aquilo sempre dói de alguma forma.
    Amar demais é doloroso, porque ele se torna injusto, na medida que excede. Amar pouco é de dar pena, uma vez que você sempre deve algo àquela pessoa.
    A gente sempre espera que nos amem na exata medida que a gente emana.

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  2. O que dói, e descobrir que perdemos tempo de mais em algo que não vale a pena.
    Se não abrirmos a boca primeiro, ficaremos sempre parados a espera do ouvir, sofrendo com o será.
    Falar nos traz respostas certas, erradas, dolorosas na maioria das vezes.
    Ter a resposta e a chave para novos caminhos, nos coloca a andar nos tira da espera do será.
    Respostas nos causa feridas, que cicatrizam pelo caminho.
    O será, nos preserva, mais nos mata por dentro, forma raízes em nossos pés, nos prendendo a lugares errados.

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